Bruno Silva humilha aliados e dá show de covardia: faz festa para Márcia Bacelar, que já o chamou de “moleque” e “ladrão”.

Na última quinta-feira (28), em Coelho Neto, o prefeito Bruno Silva protagonizou um episódio que vem gerando revolta dentro do seu próprio grupo político. Em um gesto marcado por covardia, vaidade e soberba, o gestor preparou uma verdadeira festa para anunciar a ex-prefeita Márcia Bacelar como nova secretária de Governo.

O clima de comemoração, com direito a confete e bolo, contrastou com o sentimento de indignação dos seus secretários e aliados, que se sentiram humilhados e desrespeitados. Afinal, nenhum deles jamais recebeu tratamento semelhante, mesmo tendo sustentado a gestão desde o início.

A incoerência é gritante: na última eleição, Márcia Bacelar foi pré-candidata a prefeita contra Bruno Silva e, em palanques e discursos, chegou a chamá-lo de “moleque” e “ladrão”, em meio a uma campanha marcada por ataques e hostilidades. Hoje, ironicamente, é celebrada como estrela de seu governo, ocupando um dos cargos mais estratégicos da administração.

Para muitos dentro da base, o gesto foi uma traição política. Aliados de primeira hora, que esperavam reconhecimento e valorização, assistiram perplexos à exaltação de uma ex-adversária que até ontem era a voz mais dura contra Bruno. O resultado foi um profundo sentimento de humilhação e desprezo coletivo, deixando claro que o prefeito não tem medido esforços para alimentar sua vaidade, ainda que à custa da confiança dos que sempre estiveram ao seu lado.

Bruno Silva tenta se firmar como um possível líder regional, imitando os passos do pai, o ex-prefeito Soliney Silva. Mas o episódio mostrou justamente o contrário: um governo frágil, guiado por decisões incoerentes, marcado pela arrogância, pela falta de respeito com aliados e pela covardia de se ajoelhar diante de quem um dia o atacou com palavras duras.

A grande questão que fica é: até onde Bruno Silva vai na sua sede de vaidade, humilhando os seus e dando palco a quem já o chamou de “moleque” e “ladrão”?

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